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Saturday, November 03, 2007

Quer andar de carro velho amor???

Companhias inseparáveis: mochila, guia de viagem, água de 2L e moleton




No dia seguinte acordamos às 8 da manhã para pegar o ônibus de 9 e meia para a cidade de Rio Dulce. Seria possível seguir direto pra Ciudad de Guatemala, mas são quase 10 horas de viagem, parar em Rio Dulce será uma boa.

Ao chegarmos lá, a impressão á de que fomos para no meio do cais de santa rita, com direito a todos os camelôs e barracas e tráfego nojento, buzina e calor! Sai em disparada para pegar o ônibus para El Estor, que segundo os guias (footprint e passplanet) é uma melhor pedida do que ficar em Rio Dulce (depois descobrimos que tem uma parte boa em Rio....). O interessante é que não sabiamos que o ponto mais alto da viagem acabava de começar: O ônibus pra El Estor é totalmente acabado, todo enferrujado, as cadeiras o maior desconforto que existe, o espaço não cabia nós e as mochilas, a estrada sacode, balança, o ônibus pula, a gente morria de rir, eu via a hora das paredes enferrujadas cairem em cima da gente!! Sorroco....tão pobrezinhos, coitados.

E o povo? Sim, merece outro parágrafo. Percebemos que estavamos entrando em uma área mais remota e rural, quando ao olhar ao redor só foi possível avistar gente muito simples, muitos trabalhadores de pecheira na mão, gente da roça mesmo, a maioria com carinha de índio ainda, inclusive a maioria fala um dialeto que não é o espanhol. As mulheres se vestem ainda como na época do império Maya, com saiote rodado e uma charpe feita à mão meio de croche por cima, tudo muito colorido. As roupas são feitas por eles mesmos.

Mas depois de uma hora no ônibus, a empolgação da aventura enferrujada na estrada que sacode já não era mais tão engraçada assim.... a gente se olha, os dois com cara de abusado e Thiago fala: - nossa! essa é a viagem mais desconfortável que já fiz. rsrs, coitado, não sabia em o que eu o meteria topando essas loucuras comigo!

Depois ainda, percebi que só tinhamos nós de turistas no ônibus e um porco e uma galinha. Ao chegarmos em El Estor não foi diferente, só nós dois de estrangeiros. Mas os guias falavam tão bem deste lugar!!! Pensei que teriam mais, devido ao Canyon Boqueron, mas parece que nem todo mundo tem a coragem de pegar a estrada. Dificil é achar uma pousada barata, o que me revoltou pagar mais caro por algo mais simples que a nossa em Flores. Bom....achamos uma bem central. Aí depois, mais um capítulo desta novela: achar onde comer. Procuramos e vimos um restaurante limpinho que tinha comida “chino” (chinês) . Coisa maisssssssss estranha que já vi! Kkkkkk, minha galinha veio couro, pescoço, tudoooooo, menos carne e peito....:P passei fome. Mas, também, o que esperar de uma comida chinesa no interior da Guatemala?

Mas aí vão as fotinhas que tiramos do lago de El Estor, o maior lago da Guatemala. Muita gente na beira trabalhando, a cidade é bem humilde mesmo. AH! Mas tem um cyber café.... que foi a salvação, pois fora isso? Mais nada pra fazer..... fomos dormir às 20:00 por falta do q fazer......Não aconselho vir pra cá, é melhor ficar em Rio Dulce e pegar o ônibus pra visitar os canyons.

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