O teatro me lembrou o teatro Santa Isabel, é bem parecido.
O teto é obra de um pintor pernambucano, Crispim do Amaral.
Por dentro do teatro, o salão de festas que hoje em dia só é aberto pra visitação.
Seguimos viagem, cada vez mais próximo de casa. Pegamos o ônibus mais caro e absurdamente caro de toda a viagem: Boa Vista para Manaus por R$90,00 (U$45,00). Absurdo! Mais uma vez, invadimos a casa de alguém. Ficamos na casa de Leandro, que por sorte conhecemos através de David (lá do natal da Venezuela) e só nessa brincaderinha economizamos muito e ainda nos divertimos muito com leandro, gente boa e bom cozinheiro!
Depois das comidinhas de Leandro, saímos para o centro de Manaus. Primeira observação, Manaus é quente. Quente demais. Contudo, fora isso, é super tranquilo caminhar pelo centro da cidade, e tem pouca violência e poucos mendigos se comparada a Recife.. A cidade não é tão bonita, mas o teatro amazonas é. E sendo cartão postal da cidade, fomos lá conferir.
O teatro é uma lembrança viva da época da exploração da borracha. Os senhores da alta sociedade ricos por conta da exploração local, se divertiam em badaladas noites no teatro. Na época, Manaus era uma das mais prósperas cidades do mundo, embalada pela riqueza do látex da seringueira, produto altamente valorizado pelas indústrias europeias e americanas. Enquanto os escravos sofriam no meio da floresta, os senhores ricos se divertiam em Manaus.
Em frente ao teatro havia um cabaré, e óbvio, no salão masculino há uma saida secreta pra rua. Comédia.
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